Ditto é um clone mal-feito de Mew?
Mew é um Pokémon ultra raro que qualquer jogador dos tempo de Red/Blue alguma vez sonhou em capturar, ao passo que o Ditto é uma geleca rosa usada normalmente como mero reprodutor. Esteticamente, você pode não ver muita coisa de semelhante entre uma gosma e um animal indefinido, mas se olhar com atenção, descobrirá os detalhes. Nos jogos da série, Mew e Ditto tem a mesma cor normal (rosa) e como Shiny também (azul). Além disso, compartilham a mesma massa (8.8lbs), ambos são assexuados (não possuem gênero) e ganham destaque por ser Pokémon muito enigmáticos.
Além do mais, os dois são capazes de aprender qualquer ataque do universo Pokémon. Mew consegue essa façanha através de sua aptidão natural a qualquer TM e pela habilidade Transform, que o permite se transformar temporariamente no Pokémon adversário. O outro único Pokémon capaz de usar Transform é justamente o Ditto. Mera coincidência?
A teoria é de que o Mew, como Pokémon embrião de todos os outros, acabou sofrendo mudanças genéticas após usar repetidas vezes o Transform, o que o levou a virar uma meleca rosa disforme cuja única função é transfigurar-se em outros Pokémon. As evidências são que, em Pokémon Yellow, o Ditto pode ser encontrado na The Pokémon Mansion, local de clonagem do Mew, e na Cerulean Cave, lugar onde Mewtwo, clone do Mew, está. Ou quem sabe o Mew não é só um Ditto abençoado pelo deus Arceus?
Lavender Town era uma cidade amaldiçoada ?
Quem aqui nunca ouviu falar das músicas da Xuxa que, quando tocadas de trás para frente, viram sons diabólicos? Parece que Pokémon também entra no ramo de mensagens subliminares no mundo do entretenimento infantil. Uma coisa é fato, a música tema da cidade de Lavender mudou. As primeiras levas de Pokémon Red e Green no Japão (Green era a versão Blue japonesa) possuíam uma música muito diferente da atual. Era um tom diferente da do resto das cidades do jogo, na verdade, Lavender Town já é visualmente distinta das demais. Ela é minúscula, não tem ginásio e possui uma torre chamada Pokémon Tower, onde os Pokémon falecidos jazem para sempre.
Essa teoria vem de relatórios vazados pelas empresas japonesas envolvidas com o projeto do jogo que associavam o surto de suicídios de crianças japonesas e outros sintomas estranhos aos jogos da série Pokémon. Na época, Red e Green faziam muito sucesso, mas os casos só afetavam crianças que chegavam à cidade de Lavender. O motivo tinha sido taxado como a música assustadora do lugar, que provocava tendências suicidas, irritabilidade, mudança de humor, dores de ouvido, enxaqueca, forte apego ao jogo, hemorragia nos olhos (eita!) e dores de cabeça. Como a legislação japonesa dá liberdade às empresas de não tornarem essas informações públicas, elas vieram de funcionários que deixaram-na vazar.
Há muitos relatos de supostos desenvolvedores e dos encarregados de fazer a trilha do jogo, mas não se sabe se é verdade. Até ai, a teoria poderia até ser verdadeira, mas começam então boatos de efeitos não só sonoros, mas visuais. Na Pokémon Tower, essas crianças disseram ter presenciado imagens de uma mão em carne viva e ossos à mostra, um fantasma parecido com o visto normalmente no jogo, só que mais diabólico e enfrentando um “Pokémon” que na verdade é um homem saindo de sua cova (as imagens descritas pelo texto são supostamente essas).
Não é a toa que a Nintendo nunca se pronunciou sobre isso, ela simplesmente mudou a Pokémon Tower para um estação de rádio nas versões posteriores do jogo. Quer se atrever a ouvir a música? Já vou avisando para ter cuidado, há quem fique com medo da melodia. Abaixo há a versão original e a do remake Leaf Green/Fire Red, além da edição que fizeram em Gold/Silver e no remake Heart Gold/Soul Silver. Reparem como a música torna-se mais feliz em Gold/Silver pra depois voltar ao ritmo sinistro em Fire Red/Leaf Green. Mesmo com as teorias, eu acho a segunda mais assustadora!
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